Nos últimos dois dias de aula do AIS foi designado a minha dupla uma família. Porém em virtude desta estar trabalhando, ficamos com outra dupla, fomos muito bem recebidos, foi uma troca proveitosa. Na semana seguinte, no dia 21 de setembro, ainda não tinhamos uma outra familia, entao iamos novamente na mesma casa da semana anterior, porém a senhora tinha ido caminhar... aproveitamos então o nosso tempo para andar pela comunidade, conhecendo-a melhor. A maior parte dessa é bem organizada (comparando-se é claro com outras comunidades) tem uma pequena área de lazer para crianças, é asfaltada, porém havia bastante vazamento de esgoto, através dos quais sentíamos um odor bem desagradável. É provável que a maioria já tenha até se acostumado com esse tipo de problema, mas com certeza, como constatamos em nossa primeira visita domiciliar (VD), a frequencia do problema não desfaz a indignação, os moradores gostariam muito que a infra-estrutura melhorasse.
Até o próximo post!
Aqui estão as minhas experiências com o Promana de Saúde da família.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Programa de Saúde da Família (PSF)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Será que isso é possível? O PSF não busca a perfeição, mas uma melhora dentro do possível da saúde dos que mais precisam, já que o programa até hoje abrange apenas comunidades carentes. O limite do PSF esbarra no bem-estar mental e social, já que muitas famílias no Brasil vivem em condições subhumanas.
Já participando do programa em Novo Palmares pude perceber situações em que o PSF faz o que está ao seu alcance como vacinação, orientação e tratamentos, porém algumas famílias necessitam de uma intervenção estatal pra melhorarem sua saúde como um todo. Como ter saúde vivendo em moradias de palafita em cima do esgoto? Sempre soube que essa realidade existia, porém a encarar de perto é um grande desafio. Olhar as crianças sujinhas, brincando, no que para elas é a unica realidade que existe. Como um político não tem medo de ver essa criança virar um adolescente sem perspectivas, revoltado com a sociedade?
Minha primeira impressão da comunidade foi muito boa. Novo Palmares me pareceu muito tranquilo e com pessoas receptivas, mas a tristeza me abateu ao ver a micro área 6, e lembrar que há nas comunidades do Rio de Janeiro milhares de pessoas vivendo de uma forma degradante, em que em alguns momentos só há uma solução: pedir ajuda de Deus. Porque o Estado... os moradores sabem que anda devagar. Mas eu acredito que daqui a uns anos além do PSF ter abrangência absoluta, os programas sociais de habitação, saneamento,.. estarão bem mais avançados, podendo toda a população se aproximar da saúde da forma como designa a OMS.
Já participando do programa em Novo Palmares pude perceber situações em que o PSF faz o que está ao seu alcance como vacinação, orientação e tratamentos, porém algumas famílias necessitam de uma intervenção estatal pra melhorarem sua saúde como um todo. Como ter saúde vivendo em moradias de palafita em cima do esgoto? Sempre soube que essa realidade existia, porém a encarar de perto é um grande desafio. Olhar as crianças sujinhas, brincando, no que para elas é a unica realidade que existe. Como um político não tem medo de ver essa criança virar um adolescente sem perspectivas, revoltado com a sociedade?
Minha primeira impressão da comunidade foi muito boa. Novo Palmares me pareceu muito tranquilo e com pessoas receptivas, mas a tristeza me abateu ao ver a micro área 6, e lembrar que há nas comunidades do Rio de Janeiro milhares de pessoas vivendo de uma forma degradante, em que em alguns momentos só há uma solução: pedir ajuda de Deus. Porque o Estado... os moradores sabem que anda devagar. Mas eu acredito que daqui a uns anos além do PSF ter abrangência absoluta, os programas sociais de habitação, saneamento,.. estarão bem mais avançados, podendo toda a população se aproximar da saúde da forma como designa a OMS.
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